quarta-feira, 24 de junho de 2009

No limite dos desejos e dos sonhos

No limite dos desejos e dos sonhos,
Se fundem as almas,
Os corpos ausentes,
A dor da pele ressequida.
Nos cavalos enfurecidos da saudade,
Inundo a planície do meu corpo,
Afogo os cabelos
E os olhos
No longínquo nada da esperança.
Gemo bocas de suspiros,
Abraço o sublime,
O dia e a noite,
O vazio,
Os sonhos,
E o nada.
Cego a vida
Mas pranteio a morte!

domingo, 21 de dezembro de 2008